Por Alissandra Mendes e Fernanda Zandonadi
Uma motociata pode fechar a visita do presidente Jair Bolsonaro ao Espírito Santo, no final de maio. Tudo vai depender do tempo disponível e também de questões de segurança. Segundo o deputado federal Evair de Melo, há uma possibilidade, ainda que remota, de as motos saírem de Marataízes e se dirigirem à Praça do Papa, em Vitória, onde Bolsonaro se encontrará com evangélicos e retornará, em seguida, à Brasília. Mas o mais provável é que ela saia de Anchieta, após a visita ao Santuário recém restaurado.

A agenda do presidente no Espírito Santo ainda não está fechada. Mas, a princípio, o roteiro contempla visitas a obras, empresas e contato com a população. Segundo Evair, após ajustar as datas, o serviço de segurança faz os levantamentos e cálculos de deslocamentos. Só depois ajustam os roteiros possíveis, considerando todas as variáveis. “Esse ajuste fino sai uns dois dias antes da viagem e, mesmo assim, pode ter mudanças no dia, caso ocorram imprevistos”, explica Evair.

Motociata e agenda preliminar do presidente

O que está no mapa, neste momento, segundo o deputado, é que o presidente sairá de Brasília ao meio-dia no dia 27 de maio, uma sexta-feira, e vai direto para Linhares, no Norte do Espírito Santo. Lá, ele participará de um evento de entrega da pista do novo aeroporto, além da entrega de cerca de 1,1 mil títulos de regularização fundiária. O presidente, então, se deslocará para Vitória, onde, de carro, fará o roteiro do Mestre Álvaro, que está em obras.

Depois, Bolsonaro seguirá para visita às obras da BR-447 e pode fazer uma parada na empresa Real Café. O pernoite será no 38º Batalhão de Infantaria, em Vila Velha. Na manhã seguinte, visitará o Convento da Penha. Em seguida, vai para Anchieta, onde visitará o Santuário de Anchieta. De lá, sairá em direção a Vitória para retornar a Brasília. Aí entra a, até agora, incógnita. Bolsonaro pode optar por voltar pelo ar ou por terra, de moto. Além disso, a proposta de a motociata sair de Marataízes já foi apresentada e, como foi dito, vai depender do tempo de permanência do presidente no Estado e também com questões de segurança.