A reforma tributária aprovada na madrugada desta sexta-feira (7) garantiu ao Espírito Santo a continuidade dos incentivos fiscais até 2032. Mas, conforme explica o governador do Estado, Renato Casagrande (PSB), ainda há temas como o maior poder conferido aos Estados mais populosos na governança do Conselho Federativo, que preocupam a gestão.

A ausência de definição dos critérios de distribuição do Fundo de Desenvolvimento Regional, a incerteza da responsabilidade pelo ressarcimento dos créditos acumulados de exportação e do seguro-receita durante a transição também estão entre os temas que prejudicam, de certa forma o estado.

Em coletiva de imprensa, o chefe do Poder Executivo apontou alguns caminhos para compensar as possíveis perdas em decorrência da reforma e garantir o desenvolvimento do Espírito Santo.

“Se nós sabemos que a tributação vai se dá no consumo, nós temos que ter uma economia dinâmica, para ter mais consumo. Para a gente poder arrecadar mais, para ter uma economia mais dinâmica. Então, ter boa infraestrutura logística, ter bons investimentos em inovação, em formação profissional, em educação, isso é fundamental para aumentar a produtividade do Estado”.

Fortalecimento do turismo

O turismo é um dos setores que o Governo do Estado pretende investir para não perder a eficiência e competitividade

“Nós precisamos apostar em atividades, que vão gerar aumento do consumo no estado. Por exemplo, fortalecer de forma intensa o turismo é um caminho para o Espírito Santo . Porque se a gente tem população pequena, se a gente conseguir atrair pessoas para cá, a gente aumenta o consumo”, explicou Casagrande.