Pai e madrasta são presos por praticar maus-tratos contra criança em Iúna
Ele relatou ao Conselho Tutelar que vinha sofrendo agressões contínuas e explicou que os maus-tratos, além de outros fatores se davam devido ele estar coçando o olho, causadas por uma substância cáustica (soda) jogada por uma outra criança, filho do namorado do tio

Na manhã da última segunda-feira (30), policiais militares foram acionados para dar apoio ao Conselho Tutelar, em resposta a uma denúncia de maus-tratos contra uma criança no Quilombo, em Iúna, região do Caparaó do Espírito Santo.
Receba as principais notícias no seu WhatsApp! clique aquiSegundo informações da Polícia Militar (PM), na residência indicada, a equipe identificou um menino de sete anos com evidentes hematomas pelo corpo, juntamente com um curativo de esparadrapo no braço e sinais de roxidão nos olhos.
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Ele relatou ao Conselho Tutelar que vinha sofrendo agressões contínuas e explicou que os maus-tratos, além de outros fatores se davam devido ele estar coçando o olho, causadas por uma substância cáustica (soda) jogada por uma outra criança, filho do namorado do tio. Além disso, informou que as agressões eram praticadas, principalmente, pelo pai, e de maneira significativa pela madrasta.
Também descreveu que, como forma de punição por coçar o olho, era frequentemente amarrado com uma corda, com as mãos posicionadas para trás, e submetido a agressões com um fio de energia e uma vara de goiaba. No hospital, o relatório médico confirmou as lesões e a versão da criança. As lesões incluíam hematomas no olho, causados pela soda, bem como marcas de amarração no antebraço e braço esquerdo. Também foram observadas marcas de agressões nas pernas e coxas.
Em face da constatação das lesões na criança, o Conselho Tutelar prontamente tomou medidas para garantir a segurança e bem-estar do menino, encaminhando-a para atendimento médico no Hospital Santa Casa de Iúna.
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Na casa estava a madrasta da criança que informou que o pai do menino estava realizando trabalhos na roça no momento. A mulher declarou sua intenção de comparecer à delegacia, enquanto o pai do menino se comprometeu a ir até o hospital onde o filho estava.
Considerando os fatos, a madrasta da criança e o pai foram encaminhados à Delegacia Regional de Venda Nova do Imigrante para as providências cabíveis.