Defesa de clínica em Cachoeiro contesta afirmações de ex-funcionária
Em nota divulgada pelo advogado Fábio Marçal, responsável pela defesa da clínica, diz que “todos os documentos e provas referentes aos desvios, bem como à desorganização dolosa na gestão financeira da clínica estão dentro dos autos"
A defesa da clínica médica que denunciou uma ex-funcionária por desvio de mais de R$ 1 milhão, contestou as afirmações divulgadas por ela nesta semana, quando disse que a acusação “não tem pé nem cabeça” e que vai provar que as acusações são falsas.
Em nota divulgada pelo advogado Fábio Marçal Vasconcellos, responsável pela defesa da clínica, diz que “todos os documentos e provas referentes aos desvios, bem como à desorganização dolosa na gestão financeira da clínica estão dentro dos autos. Se mostra normal, apesar de repugnante, a maneira vil como alguém que, com abuso de confiança e provocando um caos financeiro de maneira ardilosa e no intuito de se locupletar, ataca as vítimas da mesma maneira que fez ao se colocar como uma solução à época que assumiu seu cargo de gestora financeira”.
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Segundo a defesa, “não há explicação plausível para nenhuma de suas afirmações. Inclusive, a reunião de sua demissão por justa causa está gravada em áudio e vídeo, momento em que ela se nega a devolver cheques em seu poder e equipamentos (em especial um maquinário de R$ 50 mil que estava em sua residência no momento da busca e apreensão realizada pela polícia)”.
“Informamos, ainda, que todas as medidas tomadas pelas vítimas foram ratificadas tanto pela Polícia Civil quanto pelo Ministério Público, que representaram pelas medidas cautelares contra a suspeita, sendo elas deferidas pela Justiça”, continua a nota.
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A defesa argumenta ainda que “o mais espantoso é que, mesmo com um patrimônio adquirido recente em sua gestão de aproximadamente 2 milhões de reais, a acusada sequer juntou uma declaração de Imposto de Renda ou extrato bancário ou, ainda, origem legal de seus rendimentos”.
Por fim, a defesa completa dizendo que “está tomando todas as medidas legais para que a responsável responda não só pelos crimes patrimoniais que praticou, mas também pelos crimes contra a honra que vem praticando antes após o início das investigações”, conclui.
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