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Economia

Volta às aulas: supermercados se tornam opção de compra de material escolar

Estudo detalhado mostra que cadernos, folhas sulfite e cola foram os itens mais vendidos em 2023

Por Redação

2 mins de leitura

em 24 de jan de 2024, às 15h02

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

As vendas de materiais escolares nos meses de janeiro e fevereiro têm aumentado nos últimos anos nos atacarejos e supermercados.

Levantamento da Scanntech, empresa referência em inteligência de dados para o varejo e indústria, aponta que, de meados de janeiro a meados de fevereiro de 2023, as lojas varejistas brasileiras testemunharam um significativo aumento na venda de materiais escolares, destacando-se principalmente os cadernos, com um crescimento no faturamento de 46,1%, folhas sulfite, com 39,2%, e cola, registrando um aumento de 38,6%.

A pesquisa revelou um cenário otimista para o setor. Comparando com o mesmo período do ano anterior, o ano de 2023 registrou um aumento de 19,1% nas vendas de materiais escolares.

Segundo Priscila Ariani, diretora de marketing da Scanntech, espera-se que esta tendência de crescimento continue em 2024, impulsionada pela ampla rede de distribuição dos supermercados, que facilita o acesso a esses produtos por consumidores em diversas regiões.

Porém, não apenas as vendas aumentaram, mas também os preços dos materiais escolares sofreram variações significativas.

Leia também: Imposto em material escolar representa até 49% do preço final do produto

De acordo com o relatório, a mochila foi o item com o maior aumento de preço em 2023, registrando uma alta de 41,2% em comparação ao ano anterior. O preço dos cadernos escolares também subiu, com um aumento de 26,5%, seguido pelas folhas sulfite, que tiveram um aumento de 20,2%.

“Acreditamos que para 2024, o cenário seja diferente. Ano passado tínhamos uma inflação mais elevada e isso refletia no momento da compra de materiais escolares. Agora, estamos em um contexto econômico estável.

Os supermercados, por sua vez, continuam sendo um ponto de venda crucial para esses produtos, oferecendo uma variedade de opções para atender às necessidades de pais e alunos na temporada de volta às aulas”, destaca Priscila.

Priscila destaca também que os supermercados permanecerão como um dos principais canais de distribuição de materiais escolares, fazendo frente às papelarias beneficiando-se do fluxo de consumidores em busca de outros itens como mercearia, bebidas e perecíveis e também pelas melhores negociações de preços.

Entretanto, ela ainda destaca que a pesquisa de preço ainda é o mais indicado e necessário para o consumidor.

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