Foi preso, na tarde da última terça-feira (20), o homem de 41 anos que disse aos policiais que a enteada de 12 anos engravidou usando sua toalha e roupas íntimas. De acordo com a Policia Civil, a prisão ocorreu na casa onde o acusado residia com sua companheira.
A PC disse que o Núcleo Especializado de Atendimento a Mulher do município, juntamente com a Delegacia, realizou uma operação para dar cumprimento ao mandado de prisão preventiva em desfavor do suspeito, pela prática do crime de estupro de vulnerável qualificado.
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O delegado Daniel Correia explicou que os policiais trabalharam com cautela e sigilo, de forma a preservar as provas do crime. “O vasto conjunto probatório colhido espanca qualquer dúvida em relação a autoria delitiva, ressaltando, inclusive, que o neonato foi submetido a teste de DNA, oportunidade em que foi confirmada a paternidade do acusado”.
Na época, o crime causou grande revolta e comoção no município, tendo o autor alegado que a causa da gravidez seria o fato da adolescente utilizar suas roupas íntimas, fato rechaçado pela investigação.
Portanto, o padrasto foi encaminhado ao Centro de Detenção Provisória de Xuri, em Vila Velha, onde permanece à disposição da justiça.
Entenda o caso
Uma criança, de apenas 12 anos, precisou ser levada ao hospital na madrugada do dia 24 de dezembro, após dar à luz a um bebê.
De acordo com a Polícia Militar (PM), os militares foram acionados pela equipe do hospital para irem até a unidade para averiguar a suspeita de crime de estupro de vulnerável. Ao chegarem na unidade, os policiais fizeram contato com a equipe de emergência de plantão. Eles informaram que o padrasto e a mãe da criança, de 12 anos, chegaram no hospital, onde a criança estava com um bebê no colo.
Segundo a equipe de emergência, a bebê tinha acabado de nascer, pois estava com o cordão umbilical conectado ao corpo. Foi realizado atendimento a criança de 12 anos e ao bebê, e a médica disse que o bebê estava saudável e que iria encaminhá-los ao hospital de Cachoeiro de Itapemirim para a realização de exames, pois não houve acompanhamento durante a gestação.
Entretanto, ao perguntar a mãe e o padrasto como a criança ficou grávida, eles responderam que ela usou uma toalha e cuecas do padrasto, pois não tinham conhecimento da gestação e que a criança reclamava apenas de dores.
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