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Segurança

Sejus vai ampliar uso de câmeras corporais no sistema prisional

O secretário de Estado da Justiça, Rafael Pacheco, explica que, durante um ano, foi possível avaliar a eficiência das câmeras, que permitem mais transparência na ação policial

Por Redação

3 mins de leitura

em 15 de fev de 2024, às 15h27

Foto: Divulgação | Sejus

A Secretaria da Justiça (Sejus) vai ampliar o uso de câmeras corporais no sistema prisional capixaba. Implantada em fevereiro de 2023 de forma pioneira no Estado, a ferramenta é utilizada por policiais penais que atuam como chefes de equipe e segurança nos presídios. Após fase de teste, o objetivo é adquirir equipamentos mais modernos e com maior capacidade técnica.

Atualmente, servidores das 37 unidades prisionais do Estado, incluindo a Diretoria de Segurança Penitenciária (DSP) e Diretoria de Operações Táticas (DOT) da Polícia Penal do Espírito Santo (PPES), fazem uso de 70 equipamentos.

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O secretário de Estado da Justiça, Rafael Pacheco, explica que, durante um ano, foi possível avaliar a eficiência das câmeras, que permitem mais transparência na ação policial e legitimam a conduta do policial penal. A próxima fase será adquirir novos equipamentos.

“Avaliamos essa fase como muito positiva, já que a tecnologia legitima a ação policial e, consequentemente, favorece a redução de denúncias e reclamações sobre excessos cometidos. É uma ferramenta que veio para ficar e nossa meta é ampliar o uso com a aquisição de mais duas mil novas câmeras corporais ainda neste ano. Buscamos uma solução ainda melhor que a atual, com melhor resolução de imagem e mais capacidade de armazenamento”, disse Rafael Pacheco.  

As câmeras corporais auxiliam na proteção e fortalecimento da prova, na redução do uso da força e, consequentemente, na redução de denúncias e reclamações sobre excessos cometidos pelo policial penal. É, sobretudo, um grande aliado do agente de segurança, pois protege o policial penal durante o exercício de suas atividades.

O policial penal Cleone Nascimento, que é chefe de segurança na Penitenciária Estadual de Vila Velha 2 (PEVV2), no Complexo de Xuri, faz uso da ferramenta.

“O uso de câmeras corporais é uma segurança para o policial penal, pois documenta as ocorrências, fornecendo evidências objetivas em casos de alegações de má conduta ou abuso. Também vejo como um auxílio para a qualificação dos nossos procedimentos, pois as imagens podem ser usadas como ferramentas de treinamento, permitindo uma revisão das ações”, disse Cleone Nascimento.

As câmeras corporais utilizadas atualmente têm memória interna de 32 gigas e localização por GPS, resolução de imagem de 2.0 megapixels, sensor de gravidade 3D e autonomia de até 100 horas de gravação de vídeo e áudio.

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