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Política

Bolsonaro é indiciado por fraude em cartão de vacinação de covid 

CGU concluiu que registro de imunização do ex-presidente é falso

Por Redação

2 mins de leitura

em 19 de mar de 2024, às 10h00

Foto: Tânia Rego | Agência Brasil
Foto: Tânia Rego | Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) indiciou nesta terça-feira (19) o ex-presidente Jair Bolsonaro por fraude em cartão de vacinação para covid-19.

Em janeiro, a Controladoria-Geral da União (CGU) concluiu que é falso o registro de imunização contra a doença que consta do cartão de vacinação de Bolsonaro. Porém, a investigação originou-se de um pedido à Lei de Acesso à Informação (LAI) formulado no fim de 2022.

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Os dados atuais do Ministério da Saúde, que aparecem no cartão de vacinação, contudo, apontam que o ex-presidente se vacinou em 19 de julho de 2021 na Unidade Básica de Saúde (UBS) Parque Peruche, na zona norte de São Paulo.

A CGU, dessa forma, constatou que Bolsonaro não estava na capital paulista nessa data e que o lote de vacinação que consta no sistema da pasta não estava disponível naquela data na UBS onde teria ocorrido a imunização.

Entretanto, em seu perfil na rede social X, antigo Twitter, o advogado de Bolsonaro Fabio Wajngarten criticou a divulgação do indiciamento. “Vazamentos continuam aos montes, ou melhor aos litros. É lamentável quando a autoridade usa a imprensa para comunicar ato formal que logicamente deveria ter revestimento técnico e procedimental ao invés de midiático e parcial”, escreveu.

Ex-ajudante indiciado

O coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, também foi indiciado pela PF.

Ele é suspeito de articular a emissão de cartões falsos de vacinação contra a covid-19 para o ex-presidente e familiares dele. Em novo depoimento à PF na semana passada, Mauro Cid chegou a responder a perguntas sobre a investigação.

Esta foi a sétima vez que Mauro Cid esteve na Polícia Federal. Em três delas, ficou em silêncio. Após firmar acordo de delação premiada, o coronel passou a responder a todas as perguntas feitas nos últimos quatro interrogatórios.

Agência Brasil entrou em contato com a defesa de Mauro Cid e aguarda um posicionamento.

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