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Segurança

Celulares de adolescentes são apreendidos por suspeita de racismo no ES

Os adolescentes assinaram um Boletim de Ocorrência Circunstanciado (Boc) e foram reintegrados às famílias

Por Redação

2 mins de leitura

em 02 de ago de 2024, às 16h10

Foto: Divulgação/PCES
Foto: Divulgação/PCES

A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Delegacia de Polícia (DP) de Sooretama, apreendeu, na tarde dessa quarta-feira (31), dois computadores e dois celulares de dois adolescentes, de 15 e 17 anos, investigados por crimes de racismo e terrorismo, por via eletrônica, na internet.

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Os adolescentes assinaram um Boletim de Ocorrência Circunstanciado (Boc) e foram reintegrados às famílias.

Segundo o delegado Fabrício Lucindo, chefe da 16ª Delegacia Regional de Linhares, a denúncia foi recebida há cerca de duas semanas e as investigações revelaram que os adolescentes estavam fazendo publicações nazistas.

Os policiais realizaram busca e apreensão residencial nas casas dos adolescentes, que foi cumprida na tarde dessa quarta-feira (31). Durante a ação, foi apreendido dois computadores e dois celulares, que serão encaminhados para a Polícia Científica do Espírito Santo (PCIES) para serem periciados.

“Os adolescentes, de 15 e 17 anos, foram ouvidos e confessaram que fizeram as postagens via internet. Em interrogatório, disseram que era uma brincadeira. Os dois responderam pela prática de fato análogo ao crime de racismo e de terrorismo”, disse o delegado Fabricio Lucindo.

Os adolescentes assinaram um Boletim de Ocorrência Circunstanciado (Boc), por ato infracional análogo aos crimes previstos no artigo 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. (Redação dada pela Lei nº 9.459, de 15/05/97) Pena: reclusão de um a três anos e multa e pelo crime previsto na Lei nº 13.260, de 16 de março de 2016 – Lei de terrorismo.

Após os familiares assumirem o compromisso de comparecer ao Ministério Público Estadual (MPES) quando solicitado, os adolescentes foram reintegrados às famílias. O caso será encaminhado para a Vara da Infância e da Juventude de Linhares.

“O caso serve de alerta para todos os pais, para que estejam atentos e vigiem as atividades de seus filhos nas redes sociais e na internet”, ressaltou o delegado Fabrício Lucindo.

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