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Espírito Santo

Escolas do ES recebem ensino da cultura Guarani

Escola de Aracruz vai recebeu primeira atividade do “Nhãndeva Ekuéry (Quem Somos Nós)” no Dia Internacional dos Povos Indígenas.

Por Redação

3 mins de leitura

em 11 de ago de 2024, às 14h25

Foto: Karol Felício
Foto: Karol Felício

Através de contação de histórias, rodas de conversa, cantos, danças e atividades práticas, o projeto “Nhãndeva Ekuéry (Quem Somos Nós) –  Celebrando a Cultura Guarani nas Escolas” visa proporcionar aos professores e estudantes uma oportunidade de conhecer e apreciar a riqueza cultural dos povos originários.

O primeiro dos quatro encontros previstos, aberto ao público, aconteceu na sexta-feira, 9 de agosto, Dia Internacional dos Povos Indígenas, com atividades às 10h e 16h na EMEF Arandu Redxãkã, localizada na Aldeia Guarani de Boa Esperança, em Aracruz. 

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“Este projeto é uma forma de aproximar a cultura Guarani das escolas, permitindo que os estudantes conheçam e valorizem as tradições indígenas. Esperamos que essa experiência promova a inclusão e o respeito pelas diferenças culturais”, afirma Ará Martine, coordenadora das atividades, realizada junto com seus familiares e moradores da Aldeia Bora Esperança.

O “Nhãndeva Ekuéry (Quem Somos Nós) –  Celebrando a Cultura Guarani nas Escolas” tem apoio da Secretaria da Cultura do Espírito Santo (Secult-ES) e recursos do Fundo Estadual de Cultura (Funcultura). Os outros três encontros previstos acontecerão até outubro em outras três escolas públicas: EMEF Coqueiral, em Aracruz, e CEI Criarte e EMEF Experimental de Vitória – Ufes, ambas em Vitória.

O objetivo do projeto é compartilhar e promover a compreensão da cultura dos povos indígenas da América Latina, especialmente do povo Guarani da terra indígena Boa Esperança no Espírito Santo. A iniciativa busca educar e sensibilizar professores e estudantes sobre a importância da inclusão e respeito pelas diferenças culturais, além de contribuir para a preservação e valorização das tradições indígenas. 

Durante os encontros, os participantes terão a oportunidade de assistir a palestras sobre a história e lendas do povo Guarani, participar de rodas de conversa, aprender sobre grafismos com tintas naturais, ouvir sons de pau de chuva, e construir apitos. As contações de história serão realizadas com: cantos e danças tradicionais, e haverá uma exposição de artesanato indígena. Cada estudante receberá um apito como lembrança da experiência. Serão distribuídos 400 apitos artesanato Guarani aos estudantes durante os encontros.

O evento contará ações de promoção da acessibilidade, como intérpretes de Libras caso haja estudantes com deficiência auditiva, para que tenham acesso pleno às informações e possam participar das atividades. Serão disponibilizados materiais adaptados, como folhetos em Braille e vídeos audiodescrição, caso haja estudantes com deficiência visual.  

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