Alunos do ES criam aplicativo para detectar câncer de mama
No Estado, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), a estimativa é de 900 novos casos de câncer de mama por ano.
A Secretaria da Saúde (Sesa) recebeu, nessa quarta-feira (11), alunos e professores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (Ifes), do campus Serra. OS responsáveis pela criação do aplicativo Breast Cancer Detection, voltado para a detecção do câncer de mama.
Os alunos formam a equipe intitulada LEDS, que ganhou em julho deste ano o primeiro lugar geral na competição “Desafio APP”, da Escola Avançada de Tecnologia (EAT), em São Paulo.
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A competição reuniu alunos de diferentes estados do País e, como premiação, eles conquistaram uma imersão tecnológica de uma semana no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos (EUA).
O secretário de Estado da Saúde, Miguel Duarte, foi responsável por receber a equipe e os agradeceu pela dedicação aos estudos e por pensar na saúde.
“Me enxergo muito numa geração que desafia as coisas e pensar em saúde é um grande desafio. Vocês procurarem um diagnóstico para um item que é caro à saúde, como o câncer. Achar uma forma de antecipar o diagnóstico é muito bom. Parabenizo a todos vocês. Obrigado por estudar e por ter alguém que os influenciam, como pais, familiares, e, principalmente, os professores de vocês, porque se alguém conseguiu criar, foi porque teve outro para ensinar”, ressaltou o secretário Miguel Duarte.
O aplicativo Breast Cancer Detection, desenvolvido pelos alunos, sob coordenação do professor Fidelis Zanetti de Castro, utiliza inteligência artificial para identificar nas imagens de biópsia do tecido mamário áreas em que é provável existir algum tumor.
No Estado, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), a estimativa é de 900 novos casos de câncer de mama por ano.
Durante a reunião, representando o reitor do Ifes, o professor Lodovico Faria destacou a importância de o projeto poder ser vinculado ao campo da prática, com o apoio da Sesa.
“Estamos muito interessados em vincular um ambiente real, laboratorial, de um hospital que tenha uma especialidade em câncer para validar a solução”, salientou.
Miguel Duarte aproveitou a oportunidade para apresentar aos alunos o Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde (ICEPi) e destacou a viabilização do projeto no campo da prática, especialmente numa parceria junto ao ICEPi.
“Queremos aproximá-los do ICEPi, que é a nossa incubadora tecnológica. Acredito que precisamos incentivá-los a continuar no caminho que escolheram, da pesquisa desenvolvimento tecnológico”, disse o secretário.
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