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Economia

ES registra crescimento na produção de leite, tilápia e mel em 2023

A produção de mel de abelha teve um leve crescimento de 0,86%, passando de 804,3 mil quilos em 2022 para 811,2 mil quilos em 2023

Por Redação

4 mins de leitura

em 24 de set de 2024, às 16h50

Foto: Pexels
Foto: Pexels

A produção de origem animal do Espírito Santo apresentou resultados positivos em 2023, com destaque para o crescimento nas cadeias produtivas do leite, da tilápia e do mel de abelha. Esses setores são fundamentais para o desenvolvimento econômico e o fortalecimento da agroindústria local, e os números recentes demonstram o potencial de expansão e a resiliência do agronegócio capixaba.

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De acordo com os dados recentemente divulgados pelo IBGE, a produção de leite teve um incremento significativo de 5,74%, passando de 345,2 milhões de litros em 2022 para 365,1 milhões de litros em 2023. Esse aumento reflete os investimentos em tecnologia e manejo, além do aprimoramento da infraestrutura de produção e distribuição, especialmente nas regiões mais produtivas do Estado. O crescimento na produção de leite no Espírito Santo, ocorreu após o lançamento do Programa de Desenvolvimento Sustentável da Cadeia do Leite, promovido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag). Esse programa, lançado em agosto de 2023, tem como principal objetivo elevar a produtividade das propriedades rurais capixabas e alcançar a autossuficiência na produção de leite.

A cadeia do leite também foi priorizada no Pedeag 4 (Plano Estratégico de Desenvolvimento da Agricultura Capixaba). Entre seus objetivos estratégicos, destacam-se o aumento da produtividade dos animais, a ampliação do número de produtores e da área plantada com forrageiras, além do melhoramento genético de raças especializadas para produção de leite. Entre as metas do Pedeag, destaca-se o crescimento da produção de leite, que busca dobrar sua produção até 2032, passando de 345.242 toneladas em 2022 para 693.500 toneladas, e aumentando a produtividade de 1.439 kg/ha para 2.890 kg/ha no mesmo período, um salto de aproximadamente 100%.

“As iniciativas do Programa de Desenvolvimento Sustentável da Cadeia do Leite, em sinergia com o Pedeag 4, representam um marco fundamental para a revitalização da produção leiteira capixaba. Ao implementarmos ações estratégicas nas áreas de genética, nutrição animal e capacitação técnica, visamos otimizar a produtividade e fortalecer a cadeia produtiva. Dessa forma, almejamos não apenas a autossuficiência em leite, mas também a oferta de um produto de alta qualidade, produzido de forma sustentável. Os resultados preliminares, obtidos desde agosto de 2023, demonstram a eficácia das medidas adotadas”, comentou o secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli.

Outro setor em crescimento expressivo foi o da aquicultura, com a produção de tilápia registrando um salto de 15,25% em relação ao ano anterior. Em 2022, a produção foi de 5,4 milhões de quilos, subindo para 6,2 milhões de quilos em 2023. Esse resultado reforça o papel da piscicultura capixaba como uma das atividades mais promissoras dentro do agronegócio, contribuindo não apenas para a segurança alimentar, mas também para a geração de empregos no interior do Estado.

Já a produção de mel de abelha teve um leve crescimento de 0,86%, passando de 804,3 mil quilos em 2022 para 811,2 mil quilos em 2023. O Espírito Santo tem se destacado como produtor de mel de qualidade, reconhecido por seu sabor e pureza, com grande potencial de expansão nos mercados interno e externo.

Esses dados mostram que, mesmo em um cenário desafiador, a agropecuária capixaba continua em ritmo de crescimento e diversificação, consolidando-se como um dos pilares da economia local. A expectativa é que, com o apoio das políticas públicas e a adoção de inovações tecnológicas, esses setores possam alcançar resultados ainda mais expressivos nos próximos anos.

Os dados foram apurados pela Gerência de Dados e Análises da Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (GDN/Seag), com base nos levantamentos do IBGE e na Pesquisa Pecuária Municipal (PPM).

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