Cultura

Turnê ‘Ancestralidade’ de JP Pires leva Hip-Hop para Cachoeiro

A turnê "Ancestralidade" é uma oportunidade de reconhecimento e valorização da cultura periférica no Espírito Santo.

Por Redação

3 mins de leitura

em 06 de set de 2024, às 13h56

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

A cultura urbana capixaba ganha novo fôlego com a turnê “Ancestralidade”, liderada por JP Pires, jovem rapper e ativista comunitário. As apresentações, que acontecerão nos Centros de Referência da Juventude (CRJs) de Aracruz, Vila Velha e Cachoeiro de Itapemirim, prometem uma verdadeira imersão no hip-hop, destacando a força da arte periférica.

Contemplada pelo Edital nº 13/2022 do Funcultura, na linha de Circulação Musical Estadual, a turnê é organizada em parceria com o coletivo cultural Casa Roxa. JP Pires traz aos palcos rimas potentes, beats intensos e a ancestralidade preta como centro de sua performance. A proposta é apresentar uma visão crítica e artística das realidades das comunidades capixabas.

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Apresentações nos CRJs

A turnê “Ancestralidade” percorre territórios periféricos do Espírito Santo, reforçando a relevância da cultura urbana como ferramenta de transformação social. Os CRJs de Aracruz, Vila Velha e Cachoeiro de Itapemirim serão os palcos dessa iniciativa, criando uma conexão entre a juventude e a arte de rua.

A Força de “Ancestralidade” e JP Pires

Mais do que uma turnê, “Ancestralidade” é um movimento de resistência. JP Pires, como jovem negro de origem periférica, usa o hip-hop para abordar as lutas, desafios e vitórias de sua comunidade. Com letras marcantes e performances energéticas, ele celebra a ancestralidade preta e faz ecoar as vozes silenciadas das periferias.

Segundo JP Pires, “o hip-hop é nossa arma, nossa poesia, e nossa forma de lutar por um futuro melhor.” Ele busca, por meio de sua arte, fortalecer a identidade periférica e abrir espaço para diálogos sobre a realidade social dos jovens capixabas.

Fortalecimento da Cultura Periférica

A turnê “Ancestralidade” é uma oportunidade de reconhecimento e valorização da cultura periférica no Espírito Santo. Em parceria com a Casa Roxa, JP Pires busca levar a arte de rua aos CRJs, que são espaços de acolhimento da juventude e promoção da cidadania. A iniciativa reforça o papel da cultura urbana como meio de transformação e fortalecimento da identidade comunitária.

Serviço:

  • Turnê “Ancestralidade”
  • Data: 18, 19 e 20 de setembro
  • Local: CRJs de Aracruz, Vila Velha e Cachoeiro de Itapemirim
  • Horário: 18h
  • Entrada: Gratuita
  • CRJ Aracruz: 18 de setembro, às 18h
  • CRJ Vila Velha: 19 de setembro, às 18h
  • CRJ Cachoeiro de Itapemirim: 20 de setembro, às 18h

Fiquem atentos às redes sociais da Casa Roxa e da Secretaria Estadual de Cultura (Secult ES) para mais informações e detalhes sobre as apresentações.

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