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Cultura

Ator e produtor de Alegre se destaca na cena cultural do Rio de Janeiro

Entre as peças que atuou estão Couro de Cabra e a Promessa, Os Mendigos e o Pato do Imperador, A Divina Herança e o musical Sexo, Drogas e Rock’n Roll.

Por Redação

3 mins de leitura

em 02 de out de 2024, às 12h52

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

O fomentador cultural Thiago Emanuel deu seus primeiros passos artísticos no Espírito Santo. Natural de Alegre, atuou em 17 peças em terras capixabas e há cinco anos se dedica à produção no Rio de Janeiro, onde já trabalhou em sete espetáculos.

A ida para o Rio de Janeiro se deu por um motivo muito especial: o ingresso no curso de Licenciatura em Teatro, na Faculdade Cesgranrio. No meio acadêmico criou laços com outros artistas e decidiu fincar seu trabalho na Cidade Maravilhosa.

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“O networking faz toda a diferença, mas também é muito favorável por ser um local onde a cultura é latente. Entretanto, percebo que cada cidade possui suas especificidades e desafios inerentes ao fazer teatral”, declara o capixaba.

Com a sua empresa, a Tem Conteúdo & Produções Artísticas, presta serviços de marketing digital e de realização de projetos culturais.

“A partir do momento em que eu decidi empreender, minha intenção desde o princípio era me dedicar a algo que pudesse unir toda minha trajetória profissional e aliar minhas paixões tanto pela comunicação quanto pela arte e o teatro”, conta.

Entre os clientes já atendidos por sua empresa estão Fundação Cesgranrio, Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), Prefeitura Municipal de Vitória e Serviço Social do Comércio do Espírito Santo (SESC-ES).

Primeiros passos

O amor pelo teatro surgiu ainda na infância, depois que sua mãe o colocou para interpretar Tomé em uma dramatização de fim de ano. Por isso ele se emociona ao lembrar que sua primeira relação com o teatro foi a de fazer, não a de assistir. Desde então, nos ambientes que pode, sempre se portou como um fomentador cultural, ainda que não tivesse essa consciência.

“Eu aproveitava todas as oportunidades, fosse na igreja, fosse na escola, onde eu precisava negociar com os professores um pontinho extra para conseguir convencer meus colegas de turma a participarem do elenco. Desde criança, morando numa cidade de interior com tradição mais voltada para a música, como é o caso de Alegre, o teatro florescia em mim e semeava as pessoas ao meu redor”, conta.

Cursou a faculdade de jornalismo, na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), e decidiu conciliar os dois ofícios: comunicação e arte. No estado, realizou trabalho com as premiadas trupes Iá Pocô e Companhia Teatral Caparaó em Cena. Entre as peças que atuou estão Couro de Cabra e a Promessa, Os Mendigos e o Pato do Imperador, A Divina Herança e o musical Sexo, Drogas e Rock’n Roll.

Já no Rio de Janeiro, esteve em ‘Ser ou Não Ser Hamlet’, trabalho de estreia da trupe ‘Os Trágicos da Cidade’, da qual é um dos fundadores, além da premiada esquete ‘O Dia Que Ninguém Morreu’ e do espetáculo ‘Casa Cabaré’, selecionado no edital Janelão Cultural da Prefeitura do Rio. E o capixaba quer muito mais.

“Me sinto uma prova viva do poder transformador da arte. Através do teatro, aprendi a me conectar e a me relacionar com outras pessoas. Cultivei sonhos, busquei oportunidades e agora espero poder retribuir à sociedade um pouco do que fui colhendo ao longo da minha trajetória. Quero um mundo que viva e respire arte por toda parte”, finaliza.

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