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Política

Vai à sanção projeto relatado por Contarato que beneficia aposentado

A medida contempla quem também sofre de Alzheimer, doença de Parkinson, Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) e Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. 

Por Redação

2 mins de leitura

em 31 de out de 2024, às 16h56

Foto: Roque de Sá/Agência Senado
Foto: Roque de Sá/Agência Senado

O Plenário do Senado aprovou, nesta quarta-feira (30), o Projeto de Lei 5332/23, que acaba com a reavaliação médica periódica no INSS para quem apresenta quadro de incapacidade permanente, irreversível ou irrecuperável. O projeto foi relatado pelo senador Fabiano Contarato (PT-ES) e segue para sanção do presidente Lula.

A medida contempla quem também sofre de Alzheimer, doença de Parkinson, Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) e Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. 

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Segundo o senador Fabiano Contarato, o projeto tem um caráter humano e busca extinguir “uma exigência burocrática nefasta e cruel”. 

“Coloque-se no lugar daquela família [que passa pelas reavaliações periódicas]. Empatia é se colocar na dor do outro. É inadmissível submeter uma pessoa com incapacidade permanente a uma perícia periódica. Esse projeto corrige essa injustiça”, declarou.

O projeto foi apresentado em 2017 pelo então deputado federal Rôney Nemer, e modifica os Planos de Benefícios da Previdência Social (Lei 8.213, de 1991) e a organização da Assistência Social no Brasil (Lei 8.742, de 1993).

O texto aprovado estabelece também que, nas dispensas de reavaliação por quadros irrecuperáveis, o segurado poderá ser convocado em casos de suspeita de fraude ou erro. Além disso, no caso de pessoas com Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, fica determinada ainda a participação de pelo menos um infectologista na perícia médica.

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