Vila Velha estuda criação de museu ferroviário na Estação Leopoldina
O plano prevê a criação de uma exposição fixa com peças, fotos, documentos e uniformes relacionados à estrada de ferro Leopoldina, além de uma maquete da linha férrea que atravessava 11 municípios do ES
A Estação Leopoldina, em Argolas, Vila Velha, poderá abrigar um museu permanente dedicado à preservação da história ferroviária do Espírito Santo. O projeto foi discutido essa semana durante uma visita técnica do secretário de Cultura e Turismo, Roberto Patrício Junior, acompanhado por representantes do Grupo Nacional de Preservação Ferroviária (GNPF).
O plano prevê a criação de uma exposição fixa com peças, fotos, documentos e uniformes relacionados à estrada de ferro Leopoldina, além de uma maquete da linha férrea que atravessava 11 municípios do Espírito Santo. O espaço pretende atrair turistas, moradores e estudantes, oferecendo um novo ponto de interesse cultural na cidade.
Leia também: Finados: cemitérios de Vitória são preparados para homenagens
Além da exposição, o projeto inclui a restauração do pátio de manobras da estação, como parte de um esforço mais amplo para resgatar o patrimônio histórico ferroviário, preservando o que ainda resta da ferrovia.
Museu Ferroviário na Estação Leopoldina deve impactar a comunidade
De acordo com o secretário, a ocupação do espaço com atividades culturais e educativas é fundamental para garantir que a restauração da estação tenha um impacto para a comunidade.
“Estamos empenhados em firmar parcerias com entidades que compartilham nosso compromisso com a preservação e a valorização da história ferroviária. Nosso objetivo é transformar a Estação Leopoldina em um espaço vivo, que mantenha a memória do passado e ao mesmo tempo seja um local de aprendizado e cultura para futuras gerações”, afirmou Roberto Patrício Junior.
A Estação Leopoldina, construída em 1895 e totalmente restaurada pela Prefeitura de Vila Velha, foi reinaugurada em 5 de julho deste ano. As obras, iniciadas em janeiro de 2021, incluíram reformas estruturais seguindo diretrizes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O investimento totalizou R$ 8,7 milhões.
Por fim, com a restauração, a estação agora conta com salas dedicadas a diversas atividades culturais, como informática, robótica, música e dança, além de uma biblioteca e um auditório. No segundo piso, está planejada a criação de um espaço cultural voltado para exposições, incluindo a história ferroviária local.
Receba as principais notícias do dia no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta clicar aqui.