Segurança

Operação da PF apreende grande quantidade de anabolizantes no ES

O investigado responderá pelo crime de comércio de medicamentos sem autorização do órgão de vigilância sanitária

Por Redação

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em 30 de jan de 2025, às 09h44

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (29), a fase ostensiva da Operação Anabolic, em combate ao comércio clandestino de substâncias anabolizantes, na Praia da Costa, em Vila Velha.

Policiais federais da Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários cumpriram Mandado de Busca e Apreensão, expedidos pela 7ª Vara Criminal de Vila Velha, e realizaram a prisão em flagrante de um distribuidor de substâncias anabolizantes contrabandeadas no Estado.

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O detido, um homem de 58 anos, responsável pela comercialização de medicamentos sem registro pela ANVISA, já havia sido preso em flagrante pela PF em 2008, na Operação TNT, e em 2024, quando retirava quase 3kg de produtos anabolizantes em uma agência dos Correios, em um shopping, em Vila Velha.

Durante as investigações, os policiais identificaram que, mesmo após a última prisão, em agosto do ano passado, quando pagou a fiança e recebeu liberdade provisória, as encomendas dos medicamentos controlados continuaram a ser recebidas e comercializadas ilegalmente, por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens e em academias de musculação, sem exigência de receita e sem a devida autorização para comércio pela Vigilância Sanitária.

3000 produtos com substâncias anabolizantes, com rótulos em idioma estrangeiro, de variados laboratórios, sem selo da ANVISA, avaliados em mais de R$ 100.000,00 (cem mil reais), foram encontrados pelos policiais na geladeira, no quarto e na despensa do apartamento do preso, e no interior de seu veículo, que se encontrava na garagem do edifício.

Os produtos apreendidos, de comercialização proibida no Brasil, não autorizada pela ANVISA, foram encaminhados para a sede da Polícia Federal, em São Torquato, para serem periciados.

Também foi apreendida quantia de R$ 14.600,00 em espécie, além de embalagens, sacos plásticos e plásticos-bolha, o que sugere que o preso realizava a distribuição dos produtos pelos Correios e por outras empresas de transporte.

O comércio de medicamentos sem a devida supervisão da Vigilância Sanitária coloca em risco à saúde das pessoas que consumiram esses anabolizantes, sendo um crime hediondo contra a saúde pública.

O investigado responderá pelo crime de comércio de medicamentos sem autorização do órgão de vigilância sanitária competente, podendo ser condenado a até 15 anos de prisão.

A Polícia Federal mantém ações de inteligência policial objetivando identificar os responsáveis pela comercialização clandestina de produtos anabolizantes.

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