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A Polícia Civil do Espírito Santo, por meio Delegacia de Polícia de São José do Calçado, concluiu nessa quinta-feira (30/01/2025), inquérito policial instaurado para investigar um homicídio registrado na noite do sábado (18/01/2025), por volta das 19h48, no distrito de Alto Calçado, município de São José do Calçado/ES.
Segundo as investigações, Amarilton Bonze da Silva, de 40 anos, foi alvejado com ao menos seis projeteis disparados por arma de fogo. O autor dos disparos foi um homem E. J. C. O., de 37 anos, morador da região.
Ao longo das investigações foi possível apurar a existência de desavenças entre o suspeito e a vítima. Testemunhas ouvidas durante o inquérito confirmaram que a rivalidade entre os envolvidos era de conhecimento público, inclusive com várias situações em que ambos trocaram insultos, ameaças e agressões.
Acerca da dinâmica dos fatos, as investigações mostraram que a vítima Amarilton Bonze da Silva, estava sentado numa cadeira, do lado de fora de um bar, sendo que o suspeito E. J. C. O., entrou, mas logo saiu desse estabelecimento. Ao sair do bar, o suspeito parou em frente a vítima e se iniciou uma discussão. O suspeito então arremessou uma lata sobre a vítima, que por sua vez se levantou e foi ao encontro do suspeito, que então sacou a arma de fogo e efetuou ao menos 06 disparos contra a vítima, que tentou fugir na direção contraria mas foi perseguido por seu algoz até cair no chão no meio da rua. Seguidamente, o suspeito entrou em seu carro e empreendeu fuga.
Conforme apurado, o Serviço Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e encontrou a vítima ainda com vida. Porém, Amarilton Bonze da Silva, de 40 anos, não resistiu as ferimentos e chegou morto ao Hospital Estadual de São José do Calçado. Policiais Militares também foram acionados e realizaram buscas na região, mas o suspeito não foi localizado.
O suspeito se manteve em local incerto e não sabido até a quarta-feira (22/01/2025), por volta das 17h30, após ser decretada sua prisão preventiva, sendo que E. J. C. O., de 37 anos, se apresentou Departamento Especializado de Homicídios e Proteção à Pessoa (DEHPP), acompanhado de seu advogado.
“O inquérito policial devidamente concluído no dia 30 de janeiro de 2025 foi encaminhado ao Poder Judiciário, sendo que será encaminhado ao Ministério Público para servir de fundamento na futura ação penal. O suspeito foi indiciado por homicídio qualificado por motivo torpe, o que pode levar a pena de até 30 anos de prisão”, explicou o Delegado Glalber Queiroz.
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