A importância das condições logísticas para o setor de rochas no Espírito Santo foi dos assuntos pautados, nesta terça-feira (22), na Cachoeiro Stone Fair, que acontece até a próxima sexta-feira (25), no Parque de Exposições, em Cachoeiro de Itapemirim.
Além de empresários de diversas partes do Brasil e do mundo, a abertura da maior feira de mármore das américas também contou com a participação de políticos e autoridades do setor como, por exemplo, a presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), Cris Samorini, que apontou os gargalos que impedem o segmento de rochas do estado ser muito maior.
“O Brasil sofre muito, em todos os setores, com a dificuldade em ter a competitividade, e não seria diferente no setor de rochas. Como é que nós buscamos uma forma de tentar minimizar isso? É através da nossa capacidade tecnológica, porque os gargalos são enormes, em especial, quando a gente olha para um estado que está esperando, há muitos anos, melhorias na parte de infraestrutura logística, portuária, rodoviária e ferroviária”, explicou a presidente.
Capacidade de crescimento do setor
De acordo com a Findes, o Espírito Santo é responsável por mais de 80% das exportações que saem do Brasil, mas esse desempenho poderia ser melhor e trazer mais oportunidades para os capixabas.
“Se a gente pegasse o extrato hoje, da relação do que a gente tem de potencial, e olhar todos os gargalos que estão entorno desse histórico problema, a gente, com certeza, teria condições de estar 30% melhor”, afirma Samorini.
O setor de rochas é fundamental para o desenvolvimento do estado. A Findes ainda destaca que atualmente, o segmento é referência global e um potencial que leva o Brasil para fora, como sendo um produto de qualidade.
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