A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa (Ales) vem realizando uma série de visitas técnicas para conhecer a realidade dos hospitais que atendem o Sistema Único de Saúde (SUS) no Espírito Santo. Nesta quarta-feira (6), foi a vez da Santa Casa de Misericórdia de Iúna, na região do Caparaó capixaba, receber o colegiado.
“Para mudar a gente precisa conhecer. Esse é papel da Comissão de Saúde, estamos conhecendo quem presta saúde para o cidadão do capixaba. A região do Caparaó é muito importante. Vimos que o hospital está se renovando, está em reformas, com leitos novos e a estrutura física sendo reformulada. Tem muita a crescer ainda, mas vimos gente comprometida com resultado e disposta a evoluir para o atendimento dos capixabas”, disse o presidente do colegiado Dr. Bruno Resende (União).
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O hospital possui pouco mais de 40 leitos, sendo 28 para pacientes do SUS. São quase 100 colaboradores entre médicos, técnicos e outros profissionais. De acordo com a diretora da Santa Casa, Andréia Louzada, o pronto-atendimento atende aproximadamente 150 pessoas por dia. Também são realizados 45 partos por mês em média, algumas cirurgias eletivas e exames de ultrassom, colonoscopia e endoscopia.
“Estamos reformando a estrutura física, que estava muito sucateada e adquirindo mais equipamentos para melhor atender a população. O hospital atenda não só o município de Iúna, mas Ibitirama, Irupi, Ibatiba e outros”, disse Louzada. Ela ainda falou que há a necessidade de fazer a climatização dos leitos e melhorar a infraestrutura da cozinha da unidade.
Resende prometeu ajudar a Santa Casa em relação aos pedidos feitos pela diretora. “Estamos enfrentando ondas de calor no Brasil e o ar-condicionado não é artigo de luxo, mas algo essencial, principalmente, para hospitais que cuidam de pacientes com longo atendimento e que precisam de cuidados paliativos. Precisamos humanizar e aumentar o conforto dos pacientes”, frisou.
Segundo o parlamentar, o hospital tem capacidade para aumentar o número de exames de ultrassom, colonoscopia e endoscopia. Também apontou que o centro cirúrgico funciona abaixo da capacidade. “Possui equipamentos novos e pouco utilizados, podemos pelo ato cirúrgico fazer cirurgias ortopédicas”, destacou.
Por fim, afirmou que iria procurar se reunir com a prefeitura de Iúna e com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) para entender quais são as demandas da região e quais têm condições técnicas de serem atendidas pela Santa Casa. “A gente não precisa num primeiro momento pensar em construir hospitais, precisamos utilizar os recursos que já foram empregados pelo poder público e otimizar o que está pronto”, concluiu.
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