Cultura

Espetáculo “Eremita” tem apresentações gratuitas no Espírito Santo

No espetáculo, o personagem principal carrega o peso simbólico de suas memórias e incertezas em busca de se perder para encontrar

Redação Redação

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Foto: Divulgação

A peça Eremita será apresentada gratuitamente nos dias 23, 24, 25 e 26 de outubro, na Fafi, Centro de Vitória, às 20h. O espetáculo está sendo realizado por meio da Secretaria da Cultura (Secult), com recursos do Fundo de Cultura do Estado do Espírito Santo (Funcultura) e da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), do Ministério da Cultura (MinC).

No espetáculo, o personagem principal carrega o peso simbólico de suas memórias e incertezas em busca de se perder para encontrar. Em sua jornada pelo desconhecido, atravessa caminhos áridos, mares imaginários e mergulha nas profundezas de suas próprias reflexões.

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“É um mergulho nas minhas próprias águas”. “É fruto de um processo que arde, forjado em pesquisa, em improvisação, em corporeidades que não cessam de se reinventar. Convocado pelo mito de Narciso, caminho na tênue fronteira entre o reflexo e o abismo, onde o espelho já não devolve apenas a imagem, mas anuncia a revelação”, afirma o ator da peça, Mateus Schimith.

Eremita tem classificação indicativa de 16 anos. O processo criativo foi desenvolvido de forma colaborativa, envolvendo criadores — profissionais e estagiários — desde as primeiras etapas. Esse processo, inclusive, ainda não acabou. Nesta quinta-feira (16) e na segunda-feira (20), portanto, antes das apresentações das peças, haverá mostra comentada, também na Fafi.

As mostras serão às 19h. De acordo com Mateus, tratam-se de apresentações do ensaio, do processo de montagem do espetáculo para, em seguida, fazer uma conversa com o público sobre os caminhos da peça, e o que as pessoas estão compreendendo a respeito dela. O diretor do espetáculo, Antônio Apolinário, destaca que a contribuição do público poderá trazer mudanças para a peça.

“Vamos escutar as pessoas e a partir disso tomar decisões sobre o encaminhamento do espetáculo”, pontua Apolinário.

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