O policial militar aposentado que atitou contra um cachorro da raça Golden, na Praia do Morro, em Guarapari, no último dia 9 de setembro, não compareceu a CPI de Maus-Tratos Contra os Animais, que aconteceu na última quarta-feira (13), no Plenário Dirceu Cardoso, na Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales).
Durante a CPI, a tutora do cachorro ‘Churros’ contou que foi apenas dar uma volta no quarteirão, em um lugar tranquilo e, por isso, não usou coleira. Ela disse que o ‘Churros’, pulou para brincar com o policial quando tudo aconteceu. “O policial disse que ia matar o nosso cachorro. Eu pedi desculpas e implorei para que ele não atirasse no ‘Churros’. Mesmo assim ele atirou. As crianças ficaram desesperadas. Socorremos imediatamente e foi um desespero quando eu soube que ele não tinha sobrevivido. Está sendo muito difícil para nossa família”.
O veterinário, que atendeu o cachorro também prestou depoimento e afirmou que mesmo com dor, o animal não teve qualquer reação agressiva.
Outras testemunhas também foram ouvidas. O Plenário Dirceu Cardoso recebeu vários protetores da causa animal. Na mesa diretora, junto com a presidente da CPI, Janete de Sá, estavam a procuradora da causa animal do Ministério Público do Estado, Edwiges Dias; o representante da OAB, Breno Panetto; o deputado estadual Alexandre Chambinho, relator da CPI; o representante do Conselho Regional de Medicina Veterinária do ES, Rodolfo José da Silva Barros; e a presidente da Sopaes, Regina Mazzoco.
O policial será convocado novamente pela CPI. Se na terceira convocação ele não comparecer, pode ser solicitada a condução coercitiva.
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