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Saúde e Bem-estar

Ansiedade na adolescência: três exercícios para lidar com o transtorno

Especialista em saúde mental infantojuvenil, Juliana Russano ensina jovens a desenvolverem inteligência emocional

Por Redação

2 mins de leitura

em 15 de mar de 2024, às 11h23

Foto: Pixabay
Foto: Pixabay

“E se não der certo?”, “e se eu reprovar?”, “a culpa é toda minha”, “o que vai acontecer?”. Pensamentos disfuncionais como estes prejudicam a saúde mental na adolescência, o que pode ocasionar na ansiedade, em um período recheado de mudanças e incertezas. Abalos na autoestima, crises de identidade e medos são responsáveis por levar os jovens a quadros de ansiedade e depressão.

Também chamados de “pensamentos automáticos”, eles costumam aparecer sem esforço ao longo da rotina. Por isso, a psicóloga especialista em diagnóstico infantil, Juliana Russano, reforça a importância de combatê-los constantemente. “Sempre que algo te deixar para baixo ou com raiva, o melhor exercício é avaliar a própria interpretação da situação e pensar em outras formas de agir ou sentir sobre aquilo”, complementa.

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Autora dos livros Como assim? e Nem pense nisso! – HQs idealizadas para desenvolver inteligência emocional nos jovens –, a psicoterapeuta afirma que cuidar do bem-estar mental desde cedo pode garantir uma adolescência menos conturbada e uma vida adulta com mais autoconfiança.

Três exercícios para auxiliar jovens a driblarem a ansiedade na adolescência

Identifique os pensamentos distorcidos: faça uma lista de quais pensamentos mais causam sentimentos desagradáveis em você, como “não sou um bom filho”, “vou reprovar”, “e se acontecer algo de ruim?”. Dê uma nota a cada um deles e reorganize-os em uma espécie de ranking, começando pelo mais destrutivo. Reserve um grande espaço no caderno para cada tópico e escreva em qual situação você sentiu ou sente isso. Não tenha medo de relatar qual atitude tomou naquele momento.

Imagine outras maneiras de encarar situações difíceis: busque formas mais positivas de encarar a situação que o aflige. Por exemplo, ao invés de pensar que vai tirar zero numa prova, afirme que, apesar de o conteúdo ser difícil, se dedicará mais nos estudos para fazer uma boa avaliação. Pensamentos assim ajudarão na autoconfiança e na diminuição da ansiedade.

Treine os pensamentos mais positivos: tenha o costume de tirar um tempo do seu dia (ou da semana) para avaliar o que se passa pela sua mente. Assim, escreva quais pensamentos acha que são prejudiciais e, com base neles, os que podem ser mais proveitosos e positivos.

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