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Cidades

HPV: Marataízes aparece entre as cidades com menores taxas de vacinação

Em 2022, 48 municípios não haviam atingido 80% da população feminina vacinada com ao menos uma dose, já em 2023, apenas seis municípios não atingiram este percentual

Por Redação

2 mins de leitura

em 21 de mar de 2024, às 12h23

Foto: José Cruz | Agência Brasil
Foto: José Cruz | Agência Brasil

Um estudo do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCE-ES) mostra que houve uma ampliação da cobertura de vacinação contra o HPV no ano de 2023, em relação ao ano anterior. 

O levantamento foi feito a partir de dados da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa). O estudo aponta que em 2022, 48 municípios não haviam atingido 80% da população feminina vacinada com ao menos uma dose.

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Porém, em 2023, apenas seis municípios não atingiram este percentual, com ressalvas para Bom Jesus do Norte, com cobertura de 79,93%.

Entretanto, apesar do avanço na cobertura vacinal no ano de 2023 em relação ao ano de 2022, a segunda dose da vacina ainda está abaixo do mínimo recomendado pela OMS, com 75,95% da população feminina, e 57,47% da população masculina. 

O município que mais avançou foi Colatina. Em 2022 a cidade apresentou uma cobertura de 46,8% da dose 1. E ainda, 40,7% da dose 2 em 2022, evoluindo para 92,4% da D1 e 79% da D2 em 2023.

Cidades do ES com menores taxas de vacinação contra HPV

Já os municípios que apresentaram as menores taxas de cobertura vacinal em 2023 nas doses 1 e 2, para ambos os sexos, foram Pinheiros, Brejetuba, Laranja da Terra, Irupi e Marataízes. 

O problema está agravado principalmente em relação à população masculina. Cerca de 40% dos municípios apresentaram cobertura abaixo de 80% para os homens. 

Estudo

O Núcleo de Avaliação e Monitoramento de Políticas Públicas de Saúde (NSaúde) elaborou o estudo.

Dessa forma, avaliou-se dados dos 78 municípios capixabas no que diz respeito ao câncer de colo de útero. O levantamento utilizou informações da cobertura vacinal de HPV, exames preventivos e incidência da doença na população feminina.

O tema recebe um tratamento especial por parte do órgão de controle, pois o câncer de colo de útero é o terceiro mais comum entre as mulheres, excluídos os tumores de pele não melanoma.  Clique aqui e confira o Boletim na íntegra. 

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