O papel do Consórcio Caparaó, autarquia mantida por 13 municípios da região, é o assunto da Comissão de Turismo, cuja reunião está marcada para segunda-feira (6), às 18 horas, no Plenário Dirceu Cardoso. Para falar sobre o tema, foi convidada a diretora-executiva da entidade, Dalva Ringuier.
Criado por força de lei em 1999, o consórcio é “tipo uma prefeitura que congrega uma região”, explica Dalva. Por meio dele foi possível que seus municípios fizessem parte do Mapa Nacional de Turismo, instrumento que tem levado desenvolvimento econômico para a região, afirma a convidada.
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Desenvolvimento sustentável
A questão ambiental faz interface com a atividade turística. Por isso, uma das principais atribuições da autarquia é a centralização das análises técnicas e emissão dos processos de licenciamento ambiental. Segundo Dalva, a medida evita o crescimento desordenado nos municípios.
Esse é o maior desafio hoje, revela, uma vez que, depois da pandemia, muitos capixabas resolveram se mudar para o campo, onde os terrenos são adquiridos de maneira fracionada (o que não é permitido) e sem licença. A entidade também dá a palavra final nas autorizações dos licenciamentos das empresas.
Apesar de todo esse processo sistematizado, Dalva Ringuier conta que há muitas construções irregulares, mas nesse caso a fiscalização não fica a cargo da entidade, que precisa contar com a atuação dos órgãos competentes.
Outra vertente de atuação é a conscientização ambiental dos cidadãos locais, feita por meio de parceria com o Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema). A importância se dá haja vista que o Parque Nacional do Caparaó abastece rios importantes como Itapemirim, Itabapoana e Rio Doce.
De maneira geral o consórcio tem entre seus objetivos a promoção socioeconômica do Caparaó capixaba de maneira associada e sustentável, inclusive na prestação de serviços públicos, para o fomento do turismo por meio da preservação dos recursos naturais.
São associadas as prefeituras de Alegre, Apiacá, Bom Jesus do Norte, Divino de São Lourenço, Dores do Rio Preto, Guaçuí, Ibatiba, Ibitirama, Irupi, São José do Calçado, Iúna, Jerônimo Monteiro e Muniz Freire. Muqui não faz mais parte.
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