Segurança

Operação apreende mais de uma tonelada de alimentos impróprios no ES

A ação teve como objetivo reprimir o comércio de carne proveniente de furtos no interior do Estado do Espírito Santo

Alimentos impróprios para consumo
Foto: Divulgação/SESP

A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Força Tarefa, em ação integrada com o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), a Vigilância Sanitária Estadual e a Vigilância Sanitária Municipal de Baixo Guandu, deflagrou, nessa quinta-feira (20), uma operação de fiscalização em um estabelecimento comercial no município, resultando na apreensão de mais de uma tonelada de alimentos de origem animal, impróprios para consumo.

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A ação teve como objetivo reprimir o comércio de carne proveniente de furtos no interior do Estado do Espírito Santo. Segundo a PCES, Foram realizadas diligências em um estabelecimento destinado ao comércio varejista de carnes, localizado no bairro São José, no município de Baixo Guandu. Durante a fiscalização, foram verificados o armazenamento e a venda de 144 quilos de carnes bovinas, 5 litros de leite in natura, em embalagens pet e 44,5 quilos de linguiça, sem registro no órgão competente, contrariando normas da Lei Estadual.

Ainda segundo a Polícia Civil, foram encontrados produtos expostos, como mortadela, salsicha, linguiça calabresa e carnes, todos com prazo de validade vencido. Quanto às documentações sanitárias dos produtos cárneos, o proprietário alegou que comprava as carcaças de produtores da região, fato comprovado pelos fiscais ao observarem a câmara frigorífica, que tinha miúdos bovinos íntegros, sem os cortes característicos realizados em frigoríficos pela inspeção sanitária.

Assim, o estabelecimento comercial foi autuado administrativamente pela Vigilância Sanitária e todo o material apreendido foi destinado ao descarte. O proprietário foi autuado administrativamente pela Vigilância Sanitária e, pelo fato de os produtos comercializados estarem em condições impróprias para consumo e com potencial risco à saúde humana, ele foi conduzido à autoridade policial para os procedimentos de praxe, permanecendo à disposição da Justiça.

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