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Espírito Santo

Estudantes capixabas se destacam na redação do Enem

De acordo com os microdados divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP)a média nacional entre os alunos das escolas estaduais foi de 572,01.

Por Redação

4 mins de leitura

em 08 de jul de 2024, às 10h20

Foto: Gov ES
Foto: Gov ES

Mais da metade dos estudantes das escolas públicas estaduais do Espírito Santo tiveram, pelo segundo ano consecutivo, nota superior a 600 pontos na redação do Enem 2023. E, pela primeira vez, a média 603,87 ficou acima dos 600 pontos.

De acordo com os microdados divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), a média nacional entre os alunos das escolas estaduais foi de 572,01.

Resultado redação do Enem

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Neste sentido, o uso da Inteligência Artificial fomentou o trabalho desenvolvido pelas equipes escolares, resultando no bom desempenho deles na avaliação do ano passado.

Outro ponto que chama atenção na evolução de desempenho no Estado, é o aumento da proporção de alunos na faixa mais alta de notas. Cerca de 16,78%, número que supera a proporção das duas faixas mais baixas somadas.

Vale lembrar que o INEP divulgou, no início do ano, que quatro estudantes de escolas públicas tiraram nota mil na redação do ENEM de 2023. De acordo com os microdados, apenas um deles, uma estudante do Espírito Santo, estudou em escola estadual regular.

Ranking nacional redação do Enem

Analisando a evolução do desempenho desde 2020, é possível observar um progresso significativo nas faixas de nota acima de 600 pontos.

Em 2023, o Espírito Santo alcançou a mais alta porcentagem de estudantes com notas entre 800 e 900 pontos. Assim como acima de 900 pontos, em comparação com os anos anteriores.

Na região Sudeste, o Espírito Santo conquistou o 1º lugar. O número representa uma vantagem de quatro pontos sobre o 2º colocado (Minas Gerais) e 33 pontos sobre o último colocado (Rio de Janeiro).

Em nível nacional, o Espírito Santo ocupa a segunda posição na redação do Enem. A posição representa uma média de 604 pontos, sendo que o primeiro colocado (Sergipe) apresenta uma ligeira vantagem de apenas 0,5 ponto, totalizando 604,5.

Quando comparado ao 3º colocado (Rio Grande do Sul), a diferença foi de 1,4 pontos. O dado é, aproximadamente, três vezes maior que a diferença entre o Espírito Santo e Sergipe.

Esse dado reforça a excelência do ensino de redação no Espírito Santo e sua consolidação entre os melhores do país.

Participação na redação do Enem

Outro dado relevante é que 41% dos estudantes capixabas da 3ª série do Ensino Médio participaram da redação do Enem 2023. Por causa disso, o estado ficou em 3º lugar em termos de participação.

A gerente do Ensino Médio da Sedu, Endy Albuquerque, destacou que, atualmente, as 2ª e 3ª séries do Ensino Médio (EM) da Rede Estadual de ensino utilizam, durante as aulas, a ferramenta, que foi desenvolvida pela Letrus. E, a partir do dia 1º de agosto, as turmas da 1ª série do EM também serão contempladas.

“Temos tido bons resultados nos últimos anos com o uso dessa plataforma, que potencializa o trabalho do professor para além da estrutura do texto dissertativo e argumentativo. A ferramenta ainda possibilita que, após a inserção do texto dos alunos, o professor consegue diagnosticar quais são as dificuldades, as habilidades e os desafios que ainda não foram desenvolvidos pelo estudante, bem como em propostas de intervenção para melhorar a aprendizagem e os resultados deles no Enem. O trabalho do professor é algo fundamental e a inteligência artificial agrega a esta atuação do profissional”, afirmou.

Inteligência artificial na redação do Enem

O aluno da 3ª série da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Major Alfredo Pedro Rabayolli, Mateus Nobre Cabral, disse que a inteligência artificial tem auxiliado bastante.

“Pois não apenas traz temas, mas, também, questionários que auxiliam na argumentação e no direcionamento do que escrever”, pontuou.

O professor Caio Raphael Passamani Simões Silva, explicou que por meio dos textos de apoio e por meio do questionário que antecede a escrita da redação, a plataforma os auxilia a sedimentar o repertório sociocultural de que o aluno necessita para tirar uma nota bacana.

“Após a correção, por meio da inteligência artificial, os alunos vêm até nós com as dúvidas principais e nós auxiliamos, fazendo uma troca com os alunos, para que ele de fato consiga progredir e escrever um texto mais elaborado”, disse.

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