Gameterapia: proposta prevê tratamento inovador no ES
A ideia é utilizar videogames e aplicativos interativos com finalidade terapêutica complementar

Com o objetivo de utilizar os jogos eletrônicos inclusivos como ferramenta terapêutica complementar para pessoas com deficiência, síndromes e/ou Transtorno do Espectro Autista (TEA), o deputado Capitão Assumção (PL) apresentou iniciativa para criar o programa “Gameterapia Inclusiva”.
O tratamento terapêutico previsto no Projeto de Lei (PL) 290/2024 poderá ser realizado nas dependências das instituições públicas ou privadas, em sessões que poderão ser individuais ou em grupos, por profissionais terapeutas devidamente capacitados.
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Conforme a proposta, o tratamento por meio da gameterapia deverá incluir avaliações qualitativas periódicas, visando atender os objetivos terapêuticos individualizados, que serão identificados pelos fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e/ou profissionais capacitados da área em questão.
Para justificar a iniciativa, Capitão Assumção argumenta que o programa Gameterapia Inclusiva, conhecido como terapia de jogos, faz uso de videogames e aplicativos interativos como ferramentas terapêuticas destinadas a crianças com TEA, estimulando o desenvolvimento de habilidades sociais, cognitivas e motoras.
“Os jogos podem ser personalizados para atender às necessidades específicas de cada criança, oferecendo um ambiente controlado e estruturado, o que é particularmente relevante para aquelas que podem ser sensíveis a estímulos sensoriais”, argumenta o parlamentar.
Tramitação
O PL 290/2024 tramitará nas comissões de Justiça, Saúde e Finanças.
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