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Política

Trenzinho da alegria: músicas podem ser proibidas no Espírito Santo

Para quem desrespeitar o que está estabelecido no projeto, o parlamentar sugere a aplicação de advertência e multa por parte das autoridades competentes.

Por Redação

2 mins de leitura

em 02 de set de 2024, às 16h26

Foto: Reprodução | Rede social
Foto: Reprodução | Rede social

Com o objetivo de regulamentar o tipo de música que pode ser reproduzida nos chamados “trenzinhos da alegria”, utilizados para fins de diversão de crianças, o deputado Coronel Weliton (PRD) apresentou ao Legislativo capixaba o Projeto de Lei (PL) 182/2024. A ideia é proibir o que o autor trata como músicas impróprias para o público-alvo.

“Entende-se como músicas impróprias à faixa etária prevista no artigo 2ª desta Lei (até 12 anos), as músicas sensuais, com conotação pejorativa, com palavras torpes, que induzem à sexualidade e que estimulam a orgia e o erotismo (…) Havendo transporte de crianças até 12 anos incompletos nos ‘trenzinhos da alegria’ fica consentida exclusivamente a utilização de música de trilha melodiosa infantil”, determina o texto.

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Penalidade

Para quem desrespeitar o que está estabelecido no projeto, o parlamentar sugere a aplicação de advertência e multa por parte das autoridades competentes. A multa sugerida pelo autor da matéria é de R$ 22,5 mil, o que corresponde a cinco vezes o Valor de Referência do Tesouro Estadual (VRTE). 

“A utilização de palavras novas ou incompreendidas em músicas, filmes ou sites pode levar a criança a ter a curiosidade despertada para temas não condizentes com a sua faixa etária. Isto é, seja em shows, festas de aniversário ou programas de televisão, as referências a desejos e posições sexuais, cantadas e coreografadas em grupo, representam o risco de que meninos e meninas ainda em formação assimilem conceitos importantes com distorções, o que pode provocar impacto no futuro”, argumenta o deputado na justificativa do PL.

“Isto é, as crianças escutam uma música que incita o sexo de forma banalizada, sem amor, sem compromisso e, mesmo que atualmente ela não possua ideia do que a letra significa e nem mesmo os gestos, o cérebro já começa a aceitar aquilo como normal e comum”, complementa.

Tramitação

A matéria deverá passar pelo crivo das comissões de Justiça, Mobilidade Urbana, Proteção à Criança e ao Adolescente e Finanças, antes de retornar ao plenário para apreciação dos deputados.

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