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Política

Despedida: últimas homenagens são prestadas a Max Mauro

Familiares, personalidades da política e admiradores estão entre os que compareceram nas primeiras horas do velório, que teve início nesta quinta, e segue nesta sexta (15).

Por Redação

4 mins de leitura

em 15 de nov de 2024, às 11h15

Foto: Foto: Lucas S. Costa
Foto: Foto: Lucas S. Costa

Familiares, autoridades do Estado e admiradores compareceram ao velório do de Max Freitas Mauro (1937-2024) nesta quinta-feira (14) no Plenário Dirceu Cardoso da Assembleia Legislativa (Ales). Diversas personalidades públicas renderam homenagens à memória do ex-governador, considerado um dos mais importantes políticos capixabas das últimas décadas. Max Mauro morreu na madrugada desta quinta-feira, aos 87 anos, vitimado por insuficiência renal aguda acarretada por uma pneumonia. Ele estava internado desde 16 de setembro em um hospital de Vila Velha. 

Além de seu filho, Max Mauro Filho, o ex-governador José Ignácio Ferreira, o governador em exercício, Ricardo Ferraço (PSDB), o presidente da Assembleia, deputado Marcelo Santos (União), vários deputados, ex-deputados, diretores e procuradores da Ales, dezenas de cidadãos e ex-correligionários de Max Freitas Mauro compareceram logo nas primeiras horas do velório, iniciado às 15 horas.

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O público pode prestar as últimas homenagens até as 22 horas desta quinta e das 7 horas até o meio-dia de sexta (15). Depois, o cortejo sai para o Cemitério Parque da Paz, na Ponta da Fruta, município de Vila Velha.

Legado político

O presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Santos, enalteceu o legado deixado pelo político. “Primeiro, pelo legado que o governador Max Mauro nos deixa, uma conduta ilibada, um governador que é exemplo a ser seguido pelos demais políticos de nosso estado e do país, como deputado estadual, como governador e como deputado federal, ele fez uma história”, ressaltou Marcelo Santos.

O deputado comentou a honra de oferecer a Assembleia para o velório do ex-governador. “Por mais triste que seja receber o corpo do governador Max Mauro, mas também é uma honra para o Parlamento saber que um homem que contribuiu tanto para o desenvolvimento do Espírito Santo está aqui. A política perde um grande homem, mas deixa um legado importante de seriedade, honestidade, comprometimento com a coisa pública”, lembrou o presidente. 

Exemplo de honradez

“Sou muito grato a Deus pelo pai que ele me deu. Ele nos honrou nos mandatos eletivos que exerceu e o Brasil perde um grande brasileiro, o Espírito Santo perde um grande capixaba e um de seus governadores que marcou a história desse estado. A nossa família perde um ente querido, um homem generoso, amoroso, um pai exemplar, que sempre esteve ao nosso lado em todos os momentos. Ele não era amigo de ocasião. Ele era de ir até as últimas consequências ao lado de seus companheiros”, relatou Max Filho. 

Ex-prefeito de Vila Velha por três mandatos, Max Filho fez questão de frisar que em sua trajetória política seguiu o caminho de seu pai. “A escola à qual eu pertenço é a escola de Max Freitas Mauro. Nossa escola é outra: quem não rouba faz melhor”, pontuou. 

Defesa do interesse público

O governador em exercício Ricardo Ferraço (PSDB) enfatizou a marca política de Max Mauro nos mandatos que exerceu como prefeito, deputado e governador. “Deixou uma marca de muita honradez, de muita autenticidade e personalidade, que não se curvava a qualquer outro tipo de interesse que não fosse o interesse público. Eu diria que seu maior legado são suas realizações, mas, sobretudo, a honradez que ele sempre produziu em seus mandatos em favor da democracia brasileira,” destacou Ferraço. 

Outro político presente no velório foi o ex-deputado estadual Dilton Lyrio Netto. Ele foi parlamentar pelo MDB e da mesma ala mais à esquerda do partido que Max Mauro. Presidiu a Casa duas vezes, nos anos 1983-1985 e 1987-1989. A segunda gestão foi durante os dois primeiros anos de governo de Max Mauro (1987-1991). Ele destacou também a luta contra a ditadura militar e a correção no trato da coisa pública defendida e praticada pelo ex-governador. 

“O Max cresceu na política não como diziam, que era radical. O radicalismo de Max era contra a corrupção e os corruptos, porque um bom governante não pode roubar nem deixar roubar. Foi nisso que ele era radical. A minha relação com ele foi de mais de 60 anos”, registrou. 

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