Maior escândalo do Judiciário capixaba pode ter desfecho após 16 anos
Ao todo, 26 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público Federal, mas a denúncia só foi recebida pelo STJ em dezembro de 2021.

A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) deve julgar, no próximo dia 23 de abril, a Ação Penal 623, que trata da Operação Naufrágio — considerada o maior escândalo do Judiciário do Espírito Santo. Entre os réus estão 15 pessoas, incluindo um desembargador do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), um ex-juiz, advogados e empresários.
A ação está na pauta do tribunal, conforme consta no andamento processual do STJ. O relator do caso é o ministro Francisco Falcão.
Operação Naufrágio
Deflagrada em dezembro de 2008, a Operação Naufrágio revelou um esquema de venda de sentenças, fraudes em concursos públicos e loteamento de cartórios. Na época, a Polícia Federal realizou uma série de prisões, incluindo a de três desembargadores, entre eles o então presidente do TJES, Frederico Pimentel.
Ao todo, 26 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público Federal, mas a denúncia só foi recebida pelo STJ em dezembro de 2021. Agora, após 16 anos, o caso pode finalmente ter um desfecho.
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