
A Polícia Rodoviária Federal deu início, neste mês de julho, à capacitação dos policiais rodoviários federais lotados no Espírito Santo (PRF-ES), para o uso do novo dispositivo de condução elétrica (DCE) Taser 10. A iniciativa faz parte de um processo nacional de atualização da PRF, que visa garantir maior segurança nas abordagens, por meio do uso de tecnologia menos letal e mais eficaz.
A capacitação incluiu etapas teóricas a distância (EAD) e treinamento prático presencial, abrangendo aspectos técnicos, operacionais e legais do uso do novo equipamento. A previsão é que todo o efetivo da PRF no Espírito Santo seja capacitado ao longo das próximas semanas.
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A presença do Taser 10 nas unidades operacionais da PRF-ES representa um reforço importante na atuação da instituição nas rodovias federais que cortam o estado, como a BR-101 e a BR-262. Nessas regiões, o uso do novo equipamento tende a trazer mais eficiência, segurança e respeito aos direitos humanos nas ações policiais.
A Taser 10 é uma arma de eletrochoque não letal, projetada para incapacitar temporariamente um indivíduo através de pulsos elétricos, sem causar ferimentos graves ou fatais. Ela representa um avanço tecnológico em relação às versões anteriores de dispositivos não letais. Capaz de realizar até dez disparos por cartucho, com alcance de até 13,7 metros, o novo modelo permite aos policiais maior controle em situações críticas, reduzindo a necessidade de uso de força letal. O objetivo é preservar vidas e ampliar a segurança tanto dos agentes quanto da população.
Além da inovação em armamentos não letais, a PRF se destaca nacionalmente por liderar processos de modernização em outras áreas operacionais, como fardamento, viaturas e equipamentos táticos, beneficiando não apenas seus agentes, mas também outras forças que acompanham essas inovações.
A utilização do Taser 10 na PRF é resultado de um investimento nacional de cerca de R$ 24 milhões, que possibilitou a aquisição de 1.340 kits. A PRF também é responsável pela ata de registro de preços do equipamento, permitindo que outras instituições, como a Polícia Federal, Polícia Civil do Paraná, Polícia Militar do Distrito Federal e até o Supremo Tribunal Federal, adotem a tecnologia com base na expertise técnica da corporação.
Com um histórico que remonta ao uso dos primeiros DCEs nos Jogos Pan-Americanos de 2007, a PRF já utilizou modelos como o M26 e o Spark Z 2.0. Agora, com o Taser 10, inicia-se uma nova etapa focada em tecnologia, eficiência e respeito à vida, valores que a PRF segue promovendo diariamente em sua atuação nas estradas federais, consolidando-se como referência nacional em inovação voltada à segurança pública.
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