Opinião

Hoje não é uma data comemorativa, é um marco mundial de conscientização, resistência e, acima de tudo, um chamado urgente à ação.

O recente confronto policial no Rio de Janeiro, que deixou mais de cem mortos, escancarou uma ferida antiga do Brasil: a banalização da vida

Foi com essa convicção que assumi meu mandato na Câmara dos Deputados e é assim que venho pautando cada voto, cada posicionamento

O Santo Padre nos recorda algo essencial: a compaixão não é um sentimento frágil ou passageiro, mas um modo de vida, capaz de curar feridas e renovar vínculos

A vida deve ser protegida e promovida em sua plenitude, como ensinou Jesus: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância.” (João 10:10)

A Igreja, iluminada pela Palavra de Deus e atenta aos sinais dos tempos, é chamada continuamente à conversão pastoral

Não foram apenas 91 anos de vida — foram 91 anos de entrega serena a Deus e ao próximo, especialmente aos mais frágeis, os doentes

Irmã Otília, que conheci mais tarde, quando uma saudosa pessoa passou alguns dias na UTI da Santa Casa, antes de partir. Quanta meiguice e fé nos olhos e nos lábios daquela figura

Durante a Assembleia Geral da fundação, cujo tema foi “Superar as polarizações e reconstruir a governança global: as bases éticas”, o Santo Padre lançou um chamado que ressoa com força em tempos de desigualdade crescente e exclusão social

Nos últimos anos, a pauta da saúde mental ganhou espaço nos debates públicos, sobretudo com o aumento expressivo dos casos de esgotamento emocional

Com o coração entristecido, mas cheio de gratidão, nos unimos à Igreja e ao mundo inteiro para nos despedirmos do Papa Francisco

Que esse dia nos inspire a seguir em frente com memória, responsabilidade e esperança.